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Dúnia La Luna

Sou profissional de coisa alguma. 
Passo por essa existência descobrindo-me muitas. Tenho um gosto enorme pela espiral transitória da vida. 
Eu não me interesso em convencer-te
Dedico-me a criar-me 
O símbolo que escolho pra mim é a Serpente: rasteja na terra, representa os instintos, os saberes e troca muitas vezes de pele.
Assim alquimizo-me a partir desse corpo-terra, corpo-sexo, corpo-alma, corpo-sangue. 
Nesse fluxo me sinto desafiada a partilhar esse "caminho de serpente" com você no convite a reconhecer seus saberes corporais, seus antídotos, suas próprias medicinas como curas das desconexões que aprisionam o fluxo de viver uma vida plena e prazerosa.

Biografia:
Sou, desde 2005, mãe da Lara, tenho a honra de partilhar a vida com um dos homens que amo e com essa menina-mulher que me escolheu pra encarnar.
e reconheço mais amante que esposa, mais mergulhadora nos mistérios, do que especialista de qualquer coisa.
Sou dançarina por amor, vocação e formação. Assumi a responsabilidade de criar a mim mesma.

Nada disso me define, me encerra, mas uma coisa que é constante é que não há separação entre o que sou e aquilo que desenvolvo à serviço da vida.

 

De modo resumido eu diria que o que faço hoje é apoiar as mulheres à desconstrução de si mesmas para encontro de seu saberes. Mas para uma maior clareza intelectual algumas ferramentas que utilizo à minha bel cocriação são: a alquimia da sexualidade, da natureza, a constelação sistêmica oferecendo jornadas, travessias e oficinas.

Por algum tempo, achei que era necessário legitimar meu conhecimento com cursos e diplomas formais. Mas hoje vejo que muito dessa “formalidade” tem a ver com a lógica patriarcal. Esse tipo de estrutura nunca reconheceu, por exemplo, o trabalho de parteiras, curandeiras, conhecedoras de ervas ou outras práticas ancestrais.  Não estou interessada em títulos, mas em expandir a consciência e o conhecimento a partir dessa linhagem feminina, que envolve a terra e o corpo, percebendo a conexão vital entre eles. É a isso que chamo de sagrado.

 

Através da natureza, do meu corpo, da minha sexualidade, do sangue lunar e  da dança, entro nesse fluxo de vida em mim e me sinto desafiada a partilhá-lo com você. Todos os meus trabalhos com grupo de mulheres são um convite a reconhecer o medo e romper com essa casca de insegurança e culpa que aprisiona o processo criativo da alma e afeta especialmente as mulheres.



MAIS...
Minha avó paterna, junto com sua irmã, tinham um terreiro de umbanda e eu criada com ela até os meus sete anos, me lembro dançando aos batuques dos tambores e "batendo cabeça" (termo de reverência em terreiros) à Yemanjá e me escondendo embaixo da mesa da casa da minha avó para ouvir ela lendo cartas de baralho comum para as mulheres que lá á procuravam.
Tudo era muito lúdico e encantado e hoje sei que desde sempre a deusa estava na minha vida!
Minha tia por parte de mãe foi bailarina do municipal  ( Teatro Municipal de São Paulo)
Aos 7 anos encontrei a dança com ela, aos 17 decidi que iria viver dela e desafiando tudo, assim foi... Através da dança oriental, iniciada em 1991 e pela amizade com Elaine Gimenez - Layla, minha professora de dança, mulher sábia que me apresentou aos mistérios femininos venho me encontrando comigo mesma ao passo que vou esbarrando em minhas próprias sombras.
Graças aos batuques do terreiro de minha avó meu quadril se tornou um ser inteligente por si só, foi despertado a nível dos tutanos de meus ossos e quando entrei na dança do ventre eu sentia que somente estava complementando um saber antigo... Acabei por me destacar pelos meus movimentos de quadril e tive por um bom tempo um trabalho chamado "Laboratório de Quadril" que hoje se transformou em uma oficina chamada "O Poder das Ancas".

E foi em meio à essas criações que estudando a história do feminino pude desconstruir, a medida do possível, o estereótipo deturpado de sexualidade e de mulher que nossa civilização traz arraigada e compreendi a relação do meu corpo, dos meus sentidos e da minha sexualidade com o aspecto sagrado da vida!

Estudei muito, experimentei outras maravilhosas linguagens de dança (Isadora Dunca, dançaterapia de Maria Fux, e 5 rítmos) e criei a minha própria dança: Dança Arquetípica Feminina - Dança Serpente Medicina
Tudo o que implementava em mim curiosidade:  o ocultismo, o mundo psíquico e mítico, a psicologia eu estudava. Cursei por 3 anos a faculdade de psicologia achando que era uma porta pra me aprofundar em mim, mas me vi tão distante de mim mesma que abandonei-a para dançar profissionalmente.
Embora ainda goste muito de estudar, descobri recentemente que nada disso nos serve se ficamos prisioneiras do conhecimento!

 

Dar aulas de dança do ventre foi minha verdadeira faculdade, de "femenologia"? (rs.)... Um contato intenso com o corpo, a sexualidade das mulheres e com o universo do feminino. Era aqui, no feminino, que meu ser vibrava (e ainda vibra).
À serviço desse feminino estudei as medicinas naturais, terapias holística, somatização, corpo simbólico, a psicologia voltou fora da academia e num contexto mais profundo. Estudei o tantra e o taoismo... ( em alguns fui auto-didata)

Me conectando com mais profundidade à minha sexualidade aprendi que não havia nada de errado em viver a sensualidade desde que ela realmente fosse genuína e não um comportamento ditado, aprendi que vivendo-a em conexão comigo mesma sem culpa ou vergonha, eu me tornava mais livre, mais segura, vivia mais feliz e ironicamente mais próxima de minha sacralidade!
Em 2004 criei um curso investigatório chamado "Íntimo & Pessoal" que em 2009 o Íntimo & Pessoal virou um retiro de sexualidade feminina na natureza, em Joanópolis, local onde morava. Ele existiu de 2009 a 2016. Teve destaque na Folha de SP em 2012, saiu no programa "A Liga" e em outras mídias televisivas e jornalísticas. A grande atração desse retiro para essas mídias eram as práticas de "defumação íntima vaginal" e as práticas com as Yoni EggsDaí por diante muitos outros retiros ligados ao feminino e sexualidade surgiram e em 2016 eu escolhi dar uma pausa nos retiros e criei a YoniEgg Medicine Jornada de 21 dias à Distância que existe até hoje.
Embora ainda goste muito de estudar, descobri recentemente que nada disso nos serve se ficamos prisioneiras do conhecimento.
Descobri que não é preciso se ter muitos carretéis de linhas para se fazer uma autêntica tapeçaria, basta a ponta de linha de um único carretel e com sensibilidade e ousadia nos tornamos tecedoras.
Também entendi que uma autêntica tecedora não teme nunca desfazer suas criações por mais incríveis e seguras que sejam, porque é nos desfazendo das comodidades, que nos tornamos captoras do novo e realmente livres. Assim também acontece com os saberes...


 

Por último, para não ser leviana percebo que o discurso às vezes é mais coeso que a prática.

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Dúnia La Luna

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